Até o início de setembro, mais de 2 milhões de aposentados e pensionistas já haviam aceitado e aderido ao acordo firmado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a devolução de valores descontados de forma irregular dos pagamentos. O prazo inicial terminou no dia 1º de setembro, mas a adesão segue disponível para quem ainda não solicitou o ressarcimento.
Quem já recebeu os valores
Segundo o INSS, 1.995.450 segurados (99,5% dos que tinham direito) tiveram os valores creditados diretamente na conta do benefício no dia 1º de setembro. A correção foi feita com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), garantindo a atualização do valor.
O procedimento é gratuito, simples e sem necessidade de envio de documentos.
O presidente do INSS, Gilberto Waller, destacou a importância dessa conquista:
“Ultrapassamos a marca de dois milhões de adesões, mas ainda há cerca de 800 mil beneficiários que já estão aptos e ainda não aderiram ao acordo. Nosso compromisso é garantir que cada aposentado e pensionista tenha seu dinheiro de volta com toda a segurança”.
Quem tem direito
O acordo é voltado para:
- Aposentados e pensionistas que contestaram descontos indevidos e não tiveram resposta em até 15 dias úteis;
- Segurados que sofreram descontos entre março de 2020 e março de 2025.
Como solicitar o ressarcimento
Os beneficiários podem aderir ao acordo de forma simples, sem custos e sem intermediação de terceiros:
- Aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS);
- Site oficial: gov.br/inss;
- Agências dos Correios.
O prazo para contestar valores vai até 14 de novembro de 2025, mas a adesão ao ressarcimento seguirá disponível mesmo após essa data para quem tiver direito.
Atenção aos golpes
A instituição do INSS alerta que não envia mensagens pedindo dados pessoais, não cobra taxas e não solicita depósitos para liberar valores. A orientação é desconfiar de qualquer contato suspeito e realizar os procedimentos apenas pelos canais oficiais.